O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) condenou, no último dia 20 de julho, o BMG a refazer um contrato de empréstimo considerado abusivo pelos desembargadores da 22ª Câmara de Direito Privado. Decisão semelhante a outras 50 que o tribunal já proferiu contra o BMG, apenas nos últimos três anos. A condenação da semana passada discutiu um contrato de empréstimo a uma mulher negativada em que os juros eram de 24% ao mês, ou 1.269,72% ao ano. Os outros 50 casos trataram de contratos semelhantes, de juros de pelo menos mil por cento ao ano. Em alguns processos, 1.564% ao ano. RELACIONADAS Os demais 50 casos foram listados no acórdão pelo relator, desembargador Roberto Mac Cracken. Ele enviou cópia dos autos para o Ministério Público, o Banco Central, a Defensoria Pública e o Procon para que estudem a possibilidade de ajuizar uma ação por dano social contra o banco. Sobre o caso de 20 de julho, o relator do caso, desembargador Roberto Mac Cracken, disse que "a taxa de ju...